Dota2 :opções para esquentar o shuffle na temporada!

Com o fim das ligas regionais, agora ficamos na expectativa das Finais Regionais (torneios que vão substituir o Major) e do segundo split da temporada 2021/2022. Assim, as equipes começam as movimentações em seus elencos, buscando uma line-up mais competitiva, ou apenas segurar seus talentos.

O embaralhamento dos esquadrões com essas movimentações de mercado, ou simplesmente: shuffle, já começou. E, como é de se imaginar, temos alguns bons nomes disponíveis que as equipes já devem estar mapeando. Nessa matéria vou listar players que estão sem time, e que assim podem esquentar o shuffle do Dota2.

ANA

Vamos começar com um jogador que pode ter sua quarta volta ao cenário competitivo, Anatham “ana”! Você pode se perguntar o porquê dele aqui, visto que já declarou aposentadoria e que sua última tentativa de retorno foi bem breve. Porém, o nome do bicampeão de TI está ligado a T1, como postamos no Twitter da BTS Brasil, e o jogador se torna uma opção de alto nível para as equipes.

QOJQVA

O alemão Max “qojqva” está no plantel de inativos da Team Liquid após participar do The International 10. Atualmente, ele está como streamer em tempo integral da equipe, embora sempre tenha falado sobre um possível retorno à cena profissional.

Após o final da temporada de inverno do DPC, surgiram muitos rumores sobre qojqva possivelmente se juntar à Alliance. E eles podem ser verdade, visto que a equipe dispensou seu último midlaner (Supream^), e o player tem um histórico pela equipe de Loda.

W33

Conhecido no Brasil após sua passagem pela PaiN, “w33” Omar está no plantel de inativos da Team Nigma desde abril de 2021. O jogador ainda tem contrato válido, mas não há sinal de retorno ao seu antigo elenco. Por outro lado, ele certamente seria útil para outras equipes.

Bastante ventilado na última temporada, principalmente na Alliance, o player surpreendeu os espectadores ficando sem time. Segundo a Diretora Executiva da Alliance, “KellyMilkies”, as convicções religiosas de “w33” o fazem não querer atuar em equipes que possuem certos patrocínios, como empresas de apostas.  

Será que sua convicção vai afastá-lo mais uma vez do cenário profissional?

LESLÃO

Talvez o principal nome brasileiro no cenário profissional de Dota 2, Rodrigo “LESLÃO” ficou sem time recentemente: após curta passagem pela Europa que culminou no rebaixamento da Alliance, o jogador está livre no mercado, e pode ser uma boa opção para equipes EU, SA e NA.

Ao meu ver, as opções mais prováveis para o destino no jogador sejam a NoPing, que tentou sua contratação na primeira temporada, ou a Evil Geniuses, onde já jogou como standin e mostrou pelos resultados que a offlaner era o elo fraco da equipe.

MSS

Se a EG realmente entender que precisa mudar sua offlane, talvez LESLÃO não seja a primeira opção: Arif “MSS” foi o responsável por ocupar a vaga de Egor “NIGHTFALL”, que estava sem poder entrar nos EUA por conta de restrições pandêmicas. Neste cenário, MSS encaixou como uma luva na equipe e deu um fôlego novo para a Evil Geniuses reverter a temporada que vinha sendo desastrosa.

Se bem me lembro, NIGHTFALL ainda tem contrato com a EG, e eu possa estar apenas especulando. Mas, mesmo que não seja pela EG, MSS é uma boa opção disponível para as Posições 3 ou 4.

CTOMAHEH1

Talvez o nome menos conhecido do publico brasileiro, o búlgaro Nikolay “CTOMAHEH1” fez uma boa temporada na acessão da Brame para a primeira divisão europeia, e ainda atuou pela Alliance no lugar de HANDSKEN na partida contra a Team Liquid. Vale lembrar que a partida ficou marcada pela comemoração da Alliance depois de vencer um mapa.

Ainda, a própria Alliance é a equipe que mais tem o nome vinculado ao player de 27 anos.

FLY

O experiente Tal “FLY”, que está no cenário profissional de Dota2 desde 2012, não resistiu à primeira temporada SEA. A Talon investiu pesado nas contratações para sua primeira temporada no Dota e a equipe não conseguiu subir da segunda para a primeira divisão SEA. O resultado foi a dispensa do capitão da equipe e do HC “GABBI”.

Agora, “FLY” pode continuar escrevendo sua história no Dota2. Já tendo atuado nas regiões SEA, NA e WEU e com toda sua experiência, o player deve ter um leque de boas opções.

Na temporada passada, o nome do jogador estava ligado ao retorno da Cloud9 ao cenário de Dota2. Será que para esta temporada a organização retorna?

SA

Em nossa região, algumas boas opções surgiram com o fim da temporada: Danilo “ARMS” deixou a SG após o rebaixamento, e a equipe brasileira vem testando o uruguaio RISES na posição. Possibilidades, assim, de uma nova equipe para ARMS, que tem histórico em atuar em equipes peruanas.

Falando em peruanos, o país sempre tem boas opções para as organizações SA, e talvez um dos que deve estar sendo observado de perto é Júnior “YADOMI”. Mesmo saindo de forma conturbada da Team Wolf, o player estava em ótima forma.

Após boa campanha, que rendeu a equipe uma vaga nas Finais Regionais, VALQUI deixou a APU King of Kings por questões de comunicação, como ficou claro após postagem do midlaner “mini”. Pode-se dizer, então, que as boas atuações devem render algumas boas propostas para o jogador.

Outros nomes disponíveis que acredito que vão participar desse shuffle são:

GABBI e HUSTLA boas opções para as equipes SEA.

SAKSA, ICEBERG, LEBRONDOTA, SUPREAM^ e HANDSKEN são experientes jogadores e podem pintar em equipes WEU e EEU.

Após o disband, os players da CollGuys também são boas opções europeias: THUG, NO!OB, FUNN1K, OMAR e DNZ.

Pela América do Norte, LIL_NICK, JUBEI e HIGH_SHAGGY acabaram a temporada sem time. Mas, conhecendo a cena NA, tenho convicção de que outras equipes vão aproveitar os players. Vale lembrar também do icônico ETERNALENVY, que não participou dessa temporada, mas é um reconhecido Hard Carry, o qual não me surpreenderia seu retorno.

Outra boa lembrança é o brasileiro MANDY, que não conseguiu passar da Open Qualifier SA nessa temporada, mas acredito em mais um tentativa do player em voltar ao cenário profissional.

Também é interessante perceber que o mercado Chinês pouco participa dessas movimentações internacionais; entendo que a maturidade das organizações e do mercado, somados a diferença de cifras, faz com que eles se fechem e só negociem entre equipes locais, sendo que um exemplo disso foi no último shuffle chinês, com formação de equipes como Xtreme Gaming e RNG, captando jogadores que já atuavam na região.

Outro fato que ratifica isso é que o DPC CN é pouco miscigenado, tendo a participação só de jogadores locais e malaios.

Sem dúvidas, as movimentações de mercado é algo que me chama muita atenção, bem como é algo que gosto sempre de acompanhar e deixar a comunidade a par do que está acontecendo. Espero que gostem e fico a disposição para dúvidas e conversas sobre o assunto!

Escrito por: Refresh

Revisado: Vitor Santos

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