Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos dos games e da internet em geral.
Hoje falaremos com o Melo, caster que marca presença nas transmissões de Dota2 da BTS Brasil:
Primeiramente, uma apresentação sua: qual é seu trabalho (para quem não te conhece), qual sua formação, quem é o Melo fora das transmissões da BTS.
Eu no momento estou fazendo faculdade de Relações Internacionais, por um bom tempo fui streamer de Dota2 e também fazia uns trabalhos como coach. Estou no sexto período então ainda falta mais um pouco pra terminar a faculdade. Mas até o momento o foco é esse, assim como os comentários que faço de Dota2.
Como você começou a trabalhar como caster e como você chegou na BTS Brasil?
Eu tenho um amigo de longa data chamado Márcio (vocês o conhecem como Lil) e nós nos conheciamos desde épocas de colégio, foi muito maneiro poder até jogar competitivamente junto com ele. No caso de jogar competitivo eu o chamei, e aí no caso de comentar ele que me perguntou se eu estava afim. Eu acabei aceitando, e pouco a pouco o resto da galera aparentemente gostou de mim, e hoje estou com esse espacinho na BTS.
Quais jogos/esports você narra atualmente?
Só Dota, mas tenho muito interesse em poder comentar jogos de luta, que são o meu segundo gênero de game favorito.
Quais são as melhores partes e quais são os maiores desafios de se lidar com público numa transmissão ao vivo?
Eu particularmente não olho tanto para o chat e acabo deixando meu narrador tomar mais conta de incluir alguma pergunta ou posicionamento de alguem do chat pra live. Tento o máximo possível focar no game e observar o que pode acontecer ao decorrer do jogo.
Ainda sobre desafios, como lidar com situações em que o chat da transmissão se torna um ambiente tóxico?
Como falei antes, eu acabo não olhando tanto, mas nas poucas vezes que olhei tive um aspecto positivo sobre o chat. Muitas vezes quando olhei algo que seria negativo, na real era mais algo que falei errado relacionado a português. A última bola da vez foi “manteu”, sendo que o correto é “manteve”, e eu aprendi galera, tá suave. Outra foi chamar o Phantom Assassin de Templar, me senti com vergonha mas também nunca mais.
Quais dicas você dá para quem pretende começar como narrador/comentarista?
Não sei se sou o maior exemplo por enquanto (mas pretendo), mas na categoria de comentarista eu gosto de alguém que tem bastante conhecimento sobre o jogo e a habilidade de conseguir observar que tipo de posicionamento os times na partida estão tendo e quais suas visões de jogo para o futuro do game. De resto é como consegue cativar o povo tendo um comentário único, que é algo que estou trabalhando em melhorar.
Alguns jogadores já comentaram em entrevistas sobre as diferenças de uma competição de esports em formato presencial e uma competição online. Para quem narra ou comenta, há alguma diferença também?
Eu pude competir presencialmente e eu achei uma experiência completamente diferente de jogar online, é muito melhor. Ainda não tive a oportunidade de comentar em presencial, mas deve ser o mesmo tipo de sentimento onde você estar do lado da pessoa gera um pouco mais de hype e dá mais a visão de ser um time na narração.
Considerações finais: algum agradecimento que queira fazer, algum desabafo, algum comentário sobre o cenário dos esports, etc. Este espaço é seu!
Espero que a galera tenha gostado de meus comentários, sintam-se livre a trazer feedback tanto no meu Twitter quanto no Instagram. Eu acabo sendo mais na minha e não sou muito de escrever em redes sociais, mas seria muito bem vindo quaisquer tipo de interação. Eu também queria falar que tem sido muito maneiro fazer parte da galera dos comentários durante o DPC e agradeço pela oportunidade.
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Texto por Vitor Santos