BTS Entrevista: Nicolas Walter, streamer e MC

Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos dos games e da internet em geral.

Hoje falaremos com o Nicolas Walter, que é presença constante nas batalhas de rap e também nas redes sociais com suas lives:

Primeiramente, uma apresentação sua: fale mais sobre você, o que faz da vida, sua formação, quem é o Nicolas fora das batalhas de rima e das streams.

Meu nome é Nicolas Walter, eu trabalho com internet, tanto com publicidade quanto com lives, com vídeos, com batalha de rima e com música também. Minha formação é ensino médio, então eu fui aprendendo a lidar com a internet. Fora das batalhas de rima e das streams eu sou um cara bem tranquilo, eu gosto de coisas tipo anime, mangá, gosto de ver séries que eu julgo inteligentes, tipo La Casa de Papel e Vikings, por exemplo. E é isso, eu sou um cara bem simples, não sou nada megalomaníaco na real, e sou um cara que gosta de correr atrás dos sonhos sempre.

Como você começou com as streams?

Eu comecei com as streams porque eu percebi que a Twitch pagava melhor que o YouTube, hahaha. E porque eu gostava do Casimiro, de outros caras, e quis tentar fazer. E acabou que foi uma parada massa, porque eu faço a mesma coisa que faço nos vídeos do YouTube, só que ao vivo.

Você é streamer e MC, conhecido pelo público dos games e das batalhas de rima. Como é ser envolvido com dois públicos tão distintos? Existe alguma semelhança entre esses dois públicos?

A parada de estar entre dois públicos diferentes, no caso dos games e das batalhas é tranquila, até porque os dois conversam. Os dois são uma disputa, os dois envolvem ser tu mesmo, ter uma fluidez natural das coisas. E vejo muitas semelhanças porque os dois conseguem fazer pessoas que nasceram em condições difíceis terem esperança, poderem vislumbrar um futuro massa pra você e sua família.

Ainda falando sobre ser conhecido por dois públicos: existe algum momento em que os dois trabalhos se misturam, em que há alguma semelhança entre os dois trabalhos? Seja na comunicação, seja em alguma mensagem que você busca passar, etc.

Com certeza os trabalhos se misturam, afinal eu faço react de batalha de rima nas lives também. Isso se mistura muito com o fato de que eu rimei por anos e entendo disso. E na batalha também, você se comunica de uma maneira mais agressiva, mas passando uma ideia. Na live é de um jeito mais descontraído, mas passando uma ideia também, então é claro que se mistura.

Muitos costumam achar que a periferia não consome games e esports; o que não é verdade se você olhar jogos como Free Fire, que tem grande sucesso entre pessoas de menor classe social. Na sua opinião, o que pode ser feito para melhorar essa adesão da periferia aos games?

Ah, quem acha que a periferia não consome games e esports ainda tá um pouco atrasado, a gente tem muitos casos dentro do mundo dos games em que o cara mudou completamente de vida. Então o que a gente poderia fazer para melhorar essa adesão da periferia ao mundo dos games é popularizar esses games, consumir a ponto de popularizar, isso é um processo natural.

Quais dicas você dá para quem quer começar como streamer?

Se tu quer começar a ser um streamer cê tem que botar na cabeça que deve ser tu mesmo e fazer, fazer, fazer. Talvez tu fique seis meses sem ninguém entrar na tua live, mas tem que continuar fazendo aquilo que você acredita. E amando aquilo, porque se tu não ama aquilo que faz, não adianta fazer.

Quais são suas referências/inspirações? Falando como streamer e como MC, no caso.

Minhas inspirações são o Casimiro, lógico, eu acho o Gaules da hora também, e o Alanzoka. Agora em termos de batalha de rima, muitos… Emicida, aí vai toda a velha guarda né. Alan, Gueto, Koell, Douglas Din, tem muitas pessoas.

Por fim, faça suas considerações gerais: sobre o cenário, sobre suas perspectivas para o futuro, algum desabafo que queira fazer, esse espaço é seu!

Minhas considerações finais é que todo mundo lute, corra atrás dos seus sonhos, tá ligado? Porque só fazendo o que tu ama todos os dias é o que eu vejo como sucesso, como felicidade. Não tá morto quem peleia, mas quem tá morto não peleia, hahahaha!

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Texto por Vitor Santos

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