Jaime Pádua diz que internacionalização da FURIA é um caminho natural

Durante o primeiro dia da IEM Rio 2024, o portal DRAFT5 realizou uma entrevista com Jaime Pádua, CEO da FURIA. Entre outros assuntos, o empresário analisou o momento da equipe na temporada e comentou o planejamento da organização de montar uma equipe academy baseada na Europa.

“É um processo natural. Se pensarmos em um nível internacional, a gente tem que trazer não só atletas mas também um estafe internacional. Então, a chegada do Lucid e do innersh1ne são duas peças muito importantes, junto ao comando do sidde e guerri. A gente tá cada vez mais tendo um estafe altamente capacitado e isso nos prepara para ter outros debates, até mesmo, a avaliação de jogadores internacionais”, explica Jaime.

Por outro lado, o CEO ressalta a questão do idioma, que ainda é uma barreira:

“A gente ainda tem uma barreira muito grande no Brasil que é a questão do idioma. Diferente de outros países, o inglês não é algo tão comum dentro da nossa realidade. Acreditamos que, com a redução dessa barreira, teremos a possibilidade de, quando for necessário, também olhar para o mercado internacional”, conclui.

Jaime também comentou sobre a situação atual da equipe, elogiando o jogador recém-contratado skullz:

“Acho que o balanço do semestre só poderá ser feito depois do Major da China. A gente ainda está em um período de adaptação e estamos felizes com a chegada do skullz. Ele é um jogador extremamente talentoso, um ótimo ser humano, uma pessoa do bem e um profissional dedicado. Acreditamos que hoje a gente tem um grupo mais uniforme e mais qualificado”, disse.

Por fim, ele lembrou que o time ainda está em uma crescente, não tendo atingido seu potencial máximo:

“Acho que a gente não está em nosso máximo de potencial ainda. Estamos em uma crescente. Para nós brasileiros é difícil, porque a gente viveu alguns anos de muito sucesso no Counter-Strike em 2016 e 2017. Mas a gente está tentando fazer um novo capítulo e sabemos que não é só difícil para nós, mas acho que o mundo inteiro está tentando conseguir grandes resultados. Infelizmente não dá para todo mundo ganhar. Eu acho que a gente tem condições de continuar fazendo um bom trabalho, de ser o maior representante brasileiro, e quem sabe buscar títulos cada vez maiores”, finalizou.

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Texto por Vitor Santos

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