Análise do campeão do ESL Stockholm Major Dota2 – OG
No domingo a OG colocou mais um troféu na sua prateleira, a organização conquistou seu 5º Major, além do Stockholm Major 2022 eles já haviam levado para casa o título do The Frankfurt Major 2015, The Manila Major 2016, The Boston Major 2017 e do The Kiev Major 2017.
O título foi um tanto quanto surpreendente, visto que outras equipes eram tidas como favoritas, como por exemplo: Tundra, Team Spirit e BOOM, além de ser o primeiro evento em LAN da maior parte da reformulada line, agora com sua jovem trinca de cores; fora as ausências do capitão e suporte “Misha” e do coach “Chuvash”.
Para ilustrar melhor essa descrença no título da OG, um dos talents do Dota2 mundial, Kyle, fez as seguintes previsões para o grande evento na Suécia:
Não foi muito bem como Kyle previu, certo? rs
Nessa matéria vou analisar a campeã do ESL Stockholm Major 2022 e buscar descobrir o que fez a equipe se tornar imbatível!
TIME
O primeiro parâmetro que vamos analisar é o desempenho da equipe como um todo
Ordenado pelo quesitos apresentados, a OG é a equipe com mais jogos em toda competição, isso se dá por conta da equipe ter chegado na final traçando todo o caminho pela lower bracket, para verificarem a diferença, as outras duas equipes com mais partidas, são a finalista TSM FTX, com 24 partidas, e Tundra, com 22 partidas.
Por ter um número maior de partidas (29) e ter vencido o grande evento a OG ostenta o maior número de vitórias da competição, 20 vitórias, porém, os campeões não tiveram o melhor aproveitamento do torneio, com 68,97% de aproveitamento eles ficaram em segundo nesse quesito, atrás da Tundra Esports que se despediu da competição com 72,73% de aproveitamento, ou seja, perdendo somente 6 mapas dos 22 disputados.
A equipe também não terminou o Major com a maior média de Kills, Deaths e Assists. No quesito Kills, quem terminou no topo foi a Tundra (30,09), seguido por Thunder Awaken (29,35) e aí sim a OG.
Na quantidade de mortes, a equipe com a menor média de mortes foi a Fnatic (21,88), seguida por Tundra (22,55), BetBoom (23,10), Gaimin Gladiators (23,22) e finalmente a OG.
Sobre as assistências, quem terminou no topo foi a sul-americana Thunder Awaken (70,00), seguida por Tundra (69,23), TSM FTX (66,38) e OG.
Se a OG não encabeçou os últimos 3 quesitos apresentados eles foram capazes que deterem a liderança no GPM e no XPM, a TSM FTX, a outra finalista, é quem segue de perto a OG nesses quesitos.
DRAFT
Na análise do draft vou recortar só os heróis que foram priorizados em 10% ou mais dos jogos, ou seja, só vou mostrar aqueles que tiveram 3 ou mais picks e ou bans.
Em relação aos picks:
O hero mais escolhido pela equipe é a temida Windranger que atuou todas as vezes na mão do Ceb, com uma build composta por fragmento de aghanim, blink dagger, tranquil boots, null talisman e outros itens que variaram de acordo com o draft adversário e o jogo o herói que estava sumido dentro do meta, havia aparecido somente 4 vezes no Major, no mid nas mãoes do TORONTOTOKYO e Larl, de suporte na mão de Matthew e como HC sendo interpretado por Gabbi.
As outras armas secretas da OG foram Razor e Enigma, que junto com a Wind não eram e ainda não são unânimes no meta. Razor foi interpretado 7 vezes pelo ATF, vencendo 5 dessas partidas, e apenas uma vez na mão de Yuragi. Já o Enigma em todas as oportunidades apareceu nas mãos de Taiga, que só perdeu uma partida com o herói no Stockholm Major.
A OG só trás a tona que a maestria com o herói transcende as vantagens que alguns heróis adquirem de acordo com o patch, os ditos heros do meta .
Em relação aos bans:
Se a OG joga fora do meta eles priorizam o meta hero na hora dos banimentos, isso fica bem explicito quando vemos seus banimentos e a forte prioridade em Chaos Knight e Storm Spirit.
Se a OG não é superior as demais equipes na comparação de KPI’s, se não vem priorizando o meta nas escolhas, o que fez eles vencerem o Major pelo caminho mais longo? Do you belive in magic? Tenho certeza que os jogadores e fãs da OG acreditam.
Texto por: Refresh
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