BTS Entrevista: Andre Yin, desenvolvedor do game indie Dreaming Sarah

Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos dos games e da internet em geral.

Hoje falaremos com o Andre Chagas, conhecido como Andre Yin, desenvolvedor indie conhecido pelo game Dreaming Sarah:

Primeiramente, uma apresentação sua: qual sua formação, quem é o André fora do trabalho com desenvolvimento de games, etc.

Me chamo Andre Chagas Silva, mas na internet sou conhecido como Andre Yin. Não sou formado em nada, larguei as faculdades que tentei fazer durante a vida. Atualmente trabalho como game designer e programador na minha empresa, a Asteristic Game Studio, junto da minha esposa, que faz curso de Letras Português-Alemão, mas me ajuda com o marketing.

Quando e como veio a ideia de ser um desenvolvedor de games?

Desde que eu era pequeno já brincava de fazer jogos usando ferramentas como Klik n Play e The Games Factory, então nunca parei de estudar coisas do tipo.

Em quais jogos você já trabalhou? Fale um pouco sobre cada um.

Meu primeiro jogo foi o Dreaming Sarah, que hoje está disponível para todas as plataformas (PC, PS4, PS5, Xbox e Switch). Já tive projetos menores (jogos de game jam por exemplo), mas atualmente trabalho em 2 jogos que serão lançados em breve: Dandy & Randy DX e Moonrider, esse último com o estúdio Joymasher (criador do Blazing Chrome, Oniken e Odallus).

Ainda sobre seus projetos, qual/quais mais gostou de fazer?

Curti fazer todos eles, então é difícil ter um preferido. Mas os jogos da Sarah eu curto bastante porque não tenho que limitar minhas ideias, tudo o que eu penso de mais estranho ou bizarro se encaixa sempre.

Quais são os desafios de ser um desenvolvedor de games independente? E qual o lado positivo de trabalhar de maneira

independente?

O maior desafio é ter que se preocupar com tudo, normalmente em um time grande várias pessoas se preocupam com várias coisas, mas sendo independente (ou num time com poucas pessoas) cada uma acaba tendo que se preocupar com mil tarefas diferentes. 

Eventos como a Brasil Game Show (BGS), tem áreas específicas para os títulos independentes, para dar espaço aos mesmos. Pensando neste tipo de ideia, como você vê o mercado de games independentes? É possível viver disso no Brasil?

É sim possível viver de jogos independentes no Brasil, mas eventos como o BIG focam mais em empresas e publisher maiores, então eu não saberia dizer no que eles afetam.

Considerações finais: considerações sobre o cenário dos games atualmente, algum comentário ou desabafo que queira fazer, etc. Este espaço é seu!

O cenário nunca esteve tão bom pra quem está começando, na minha opinião. Graças a ferramentas criadas por outros desenvolvedores, nunca foi tão fácil começar a fazer jogos! 

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Texto por Vitor Santos

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