s1mple diz que retorno ao CS2 “depende de quem está disposto a pagar uma multa”
Durante entrevista concedida à HLTV.org no último dia 19/04, o astro Oleksandr “s1mple” Kostyliev falou sobre o breve período que passou junto à Falcons, e explicou como o título da Natus Vincere no Major de Copenhagen mudou seus planos de voltar ao competitivo de CS2:
“Eu estava um pouco nervoso porque era minha primeira partida oficial desde outubro”, disse o ucraniano em referência à única aparição com a camisa da Falcons. “Era o primeiro jogo desde que perdemos a final da ESL Pro League S18 para a MOUZ, mas no geral, tivemos apenas quatro dias de preparação e sinto que f… com o pick da Overpass”, relembrou.
Na época, a formação capitaneada por Marco “Snappi” Pfeiffer acabou sendo superada pela modesta Metizport, saindo mais cedo da BLAST Premier: Spring Showdown 2024.
“Às vezes acontece. Claro que você precisa jogar e jogar para estar em boa forma, não são apenas quatro dias de treinos com o time. São bootcamps, viagens, corrigir os pequenos detalhes, especialmente em um elenco novo”, ponderou.
Ao ser perguntado sobre um eventual retorno às competições, o ucraniano acredita que será preciso esperar pela parada na temporada competitiva de alto nível, a qual acontece a partir do dia 17 de junho, para pensar no futuro:
“Como o B1ad3 disse, é segredo. Ninguém sabe. Ninguém sabe. Tudo depende de detalhes, de resultados. Como você sabe, a NAVI venceu o Major, então alguns planos mudaram”, contou.
De acordo com o jogador, a volta às competições dependerá de uma série de variáveis, as quais incluem a multa rescisória necessária para tirá-lo da Natus Vincere, clube com o qual tem contrato vigente até o fim de 2025, e também os jogadores com os quais poderá vir a atuar:
“Tudo agora depende de quem está disposto a pagar uma multa rescisória, que jogadores estarão livres. Acho que teremos que esperar pela parada na temporada. Geralmente, a mudança acontece logo após o Major, mas como estamos no meio da temporada, acredito que vamos ter que esperar pelo final dela. Neste momento, os contratos são muito bons, as organizações não querem vencer jogadores. Estou falando de outros clubes, porque quando você vende um jogador, precisa encontrar um substituto para ele, e por vezes é realmente difícil fazer isso”, finalizou.
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Texto por Vitor Santos
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