PUBG MOBILE: entrevista com a Influence Rage, campeã da PMPL Fall Brasil 2023
Neste último final de semana, tivemos a grande final da PUBG MOBILE Pro League Fall Brasil 2023 (PMPL Fall Brasil 2023), que consagrou a Influence Rage com campeã inédita. A BTSBrasilTV teve a oportunidade de acompanhar o evento de perto e bater um papo com alguns jogadores do time, os quais falaram um pouco sobre a fase decisiva, a pressão do torneio e etc.
As perguntas abaixo foram feitas para Caio “Caiowski” Caldatto e Enzo “Law” Nakamura:
Qual a diferença na “atmosfera” do campeonato, comparando a fase inicial com a fase final? A pressão é a mesma?
Caio: a pressão tem que ser a mesma, é claro que em Final aumenta-se a energia e foco, por ser uma Grande Final. Mas em termos de pressão sempre buscamos levar no mesmo nível, com equilíbrio, para não ter uma oscilação diferente do esperado.
Enzo: a atmosfera na fase inicial do campeonato é totalmente diferente, você está testando as coisas, está aprendendo como os times jogam e na final você tem que ficar pronto. Isso vale tanto para o nosso time quanto para os outros. Então o jogo até muda na final, e a pressão pra mim é a mesma. Por mais que seja a final, se você está preparado para jogar as partidas, o jogo vai fluir e vai dar tudo certo.
Ainda comparando a fase inicial e a final, o que é mais difícil: manter a constância ao longo de várias semanas de jogos “comuns” ou manter a constância em três dias de jogos decisivos?
Caio: é mais difícil manter a constância nos 3 dias de Final, por ser menos tempo. Qualquer margem de erro pode ser crucial para o campeonato.
Enzo: eu acredito que seja muito mais difícil manter a constância nos três últimos dias. Exige muito psicológico, e tem que estar muito bem preparado para todas as situações. Quando é na primeira fase nos jogos comuns, como você disse, é muito fácil.
Na final, vocês chegaram apenas 14 pontos à frente da Loops, ficando com o título depois. Foi uma pressão muito grande lutar pelo título com uma diferença tão pequena?
Caio: olha para ser sincero, nas últimas semanas antes da final e na final eu sempre tive em mente que seríamos campeões, independente do resultado no dia a dia, nos entregamos ao máximo para levar esse título. Poderia ser qualquer diferença de pontos, na última queda ou na primeira, a gente iria ser campeão, isso estava claro na nossa cabeça.
Enzo: por estar a poucos pontos da Loops, a pressão é extraordinária! Poucas pessoas sabem lidar com isso, eu acredito que lido muito bem, pois não senti toda essa pressão no começo, só quando acabou a última partida e a gente necessitava que eles fizessem menos pontos para ganharmos. Nós caímos um pouco mais cedo, não tinha muito o que fazer, aí eu fiquei bem ansioso porque não tem o que fazer, sabe? Ali foi o ponto que senti mais a pressão, já tinha acabado o campeonato pra gente e ficamos dependentes deles fazerem mais ou menos pontos para saber se íamos ganhar ou não.
Como você vê o futuro do jogo?
Vejo um futuro promissor, recheado de campeonato presenciais com um público em crescimento ano após ano.
Como foi a experiência de competir na PMPL? Como você vê e avalia a liga nos dias de hoje?
Caio: bom, em termos de experiência, cada campeonato nos mostra um aprendizado a mais para levarmos ao próximo, e nesse foi a união, a confiança no trabalho em equipe foi essencial para a vitória. A PMPL Brasil vem se fortalecendo a cada ano que passa com novos times de destaque, novos players com novas ideias, e isso é muito importante para evolução da Liga e das equipes em si!
Enzo: a experiência com a PMPL Brasil foi muito boa, conseguimos encaixar nosso jogo, conseguimos trazer de volta a confiança que o time precisava. As ligas hoje em dia estão muito fortes, melhorou muito do que era antigamente. Cada ano que passa os times estão cada vez melhores, então se você não continua se preparando, você fica para trás.
Quais equipes do torneio foram as mais difíceis de se enfrentar, na sua opinião?
Caio: no começo do campeonato a Intense Game e Alpha 7 foram as mais difíceis, na League. Já a Loops junto a Rise foram equipes muito constantes, e na final a Loops foi a mais difícil.
Enzo: na fase de grupos (a 1ª fase) a Intense Game foi o time mais forte, eles estavam muito bem e depois no League Stage, a Loops, que disputou com a gente na final.
Você tem alguma dica para os nossos leitores/viewers?
Caio: a dica é se você tem um sonho, por mais clichê que seja esta frase, busque SIM por ele com todas as suas forças e o mais importante: não desista. Tenha sabedoria e discernimento para lidar, entregue nas mãos do Senhor que ele fará no tempo dele, não no seu!
Enzo: eu acredito que você deve continuar estudando, se esforçando, e principalmente nunca achar que está bom o suficiente. Seus objetivos, independente de qual for, vão acontecer naturalmente e o resto vai ser consequência de tudo o que você está plantando.
Também tivemos a oportunidade de conversar com Ferzote, caster da PMPL Fall Brasil, que falou um pouco sobre a competição e o cenário de PUBG MOBILE:
Quais times surpreenderam nesta fase final da PMPL?
Influence Rage surpreendeu por conseguir superar a Loops, o time mais constante e mais agressivo das fases anteriores. Já a Tuzzy surpreendeu pela mudança de postura e a quase classificação para Américas. A Intense Game surpreendeu pela difícil missão de no último dia correr atrás da vaga para o PMPL Américas. E a Alpha7 surpreendeu negativamente por não conseguir brigar pelo título, já que são os atuais campeões.
Quais equipes podem surpreender no PMPL Américas?
Todas as equipes brasileiras podem surpreender no Américas. Acredito que pelo desempenho ruim no Brasil, a Alpha7 vai vir com unhas e dentes para defender o título. E a Loops pode tentar agarrar já que novamente deixou escapar na PMPL Brasil.
Você acha que poderíamos ter mais eventos?
Acho que eventos sempre são importantes para o cenário do game. Para a união e o encontro de pessoas que respiram o jogo e vivem dele. Eu vejo o cenário crescendo, sabemos que existem rumores para o ano que vem dos quais mudarão completamente o cenário do PUBG MOBILE. A tendência é crescermos, ano que vem será um divisor de águas.
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Texto por Vitor Santos
