Mercado dos esports deve crescer 17,5% até 2030

O mercado do esporte eletrônico não pára de crescer e atrair investimentos para sua área, segundo a Newzoo: uma consultoria de dados feita pela empresa aponta que a modalidade irá faturar 1,6 bilhão de reais em 2024, crescendo 17,5% até 2030. 

Atualmente, o Brasil tem a quinta maior população gamer online em número de jogadores e compradores da indústria, além de formar o maior mercado de jogos mobile da América Latina, com títulos como PUBG Mobile e Free Fire tendo grande sucesso.

Transmissões de grandes eventos como o CBLOL (acima) ajudam a compor a receita dos esports, cujo setor deve faturar 1,6 bilhão de reais em 2024

Ainda, as receitas com direitos de mídia, publicidade, patrocínio e transmissões ao vivo equivalem a mais de 70% do total movimentado pelo setor, de acordo com a pesquisa da Newzoo.

Dessa forma, muitas empresas e startups começaram a “brincar de ganhar dinheiro” com o esporte eletrônico, pensando em se reinventar dentro do mercado.

Um exemplo é a Honkytonk, que nasceu como uma consultoria de marketing especializada em jogos eletrônicos, com foco em clientes internacionais que vislumbravam o mercado brasileiro. 

Em meio à pandemia, a empresa passou a trabalhar também a produção de conteúdo e a criação de campeonatos de esports de forma remota. Assim, foi criado totalmente do zero um campeonato de Free Fire, que hoje atinge 6 milhões de espectadores, com uma média de 2,8 milhões por edição, em mais de 330 mil horas assistidas. O torneio é transmitido na plataforma de streaming Booyah e simultaneamente no canal do Youtube da marca.

Honkytonk Games | LinkedIn
Honkytonk Games foi uma das empresas que passou a usar o mercado dos esports para se reinventar

Pensando nestes números, o CEO SJ Santos tem diversas novas ideias para 2022:

“Estamos investindo em uma Arena de 500 metros com um estúdio próprio para produção de conteúdo original, campeonatos presenciais e projetos especiais para os nossos clientes. Vamos continuar a trabalhar com o Free Fire e expandir para outros jogos, sempre com conteúdo original e produzido do nosso jeito. Afinal, ajudamos as empresas a se conectar com os jogadores, criar comunidades de fãs leais, produzir conteúdo incrível e contar histórias épicas”, garante o empresário, que também lembra que o segmento de esports foi o que menos sofreu na pandemia.

O Brasil fechou o ano de 2021 com 27,9 milhões de adeptos da modalidade, apresentando um crescimento de 52,5% nos últimos três anos.  A audiência também subiu em cerca de 20% em comparação ao ano passado, com 21,2 milhões de espectadores. 

Assim, o país se tornou a terceira maior audiência mundial de esports, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Tais números também se justificam por conta da pandemia: com mais pessoas em casa por conta do lockdown, campeonatos de esports se mostraram como uma das poucas opções de esporte e entretenimento que poderiam ser feitas e acompanhadas com segurança.

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Texto por Vitor Santos

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