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Caso br0: Entenda a punição que a Astralis recebeu da ESIC

Recentemente, a comunidade do CS2 presenciou uma polêmica no cenário competitivo: faltando uma semana para o início da BLAST Premier Fall Finals, a Astralis anunciou a entrada de cadiaN no lugar de br0, em uma substituição que a princípio não era permitida pelas regras do torneio.

A polêmica ocorreu pelo fato de que o livro de regras diz que substituições de emergência devem ser pedidas em até três semanas antes do início do torneio, prazo que não batia com o tempo que levou para que cadiaN fechasse com a Astralis.

Ainda, segundo apontado pela HLTV, cadiaN não estava na lineup da Astralis inscrita para a BLAST Premier Fall Finals, com a organização argumentando que a troca foi por motivos médicos, embora sem citar a razão exata. Porém, após ser questionado por outras equipes, o empresário de br0, Fabian Broiche, disse que o dinamarquês estava bem.

Toda a situação não pegou bem na comunidade internacional, com sete dos capitães das participantes da BLAST criticaram a organizadora, com estes deixando de participar do media day feito antes do torneio.

Punição branda à Astralis

Posteriormente, a Comissão de Integridade nos Esports (ESIC, em inglês) multou a organização dinamarquesa em 15 mil dólares (cerca de 87 mil reais) e determinou que o time perdesse a premiação do campeonato no valor de 10 mil dólares (cerca de 58 mil reais).

Apesar da ESIC ter considerado que houve falta de transparência por parte da Astralis na troca de Alexander “⁠br0⁠” Bro por Casper “cadiaN” Møller, a punição aplicada foi branda por sentir que a substituição não beneficiou o time competitivamente. Vale lembrar que a equipe não venceu um jogo sequer na BLAST.

“Embora as ações da Astralis não tenham surtido efeito competitivamente, a falta de integridade na conduta da organização destaca a importância de uma governança robusta nos esports”, afirmou a ESIC.

Ainda na visão da ESIC, a BLAST errou em ter aceitado a substituição confiando apenas na Astralis por não haver um processo de validação suficiente. A organizadora, contudo, não recebeu nenhuma punição.

“Esse erro resultou em uma falha de comunicação, com a BLAST anunciando a mudança por questões médicas, mas não tendo evidências para tal”, classificou a comissão.

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Texto por Vitor Santos

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