BTS Entrevista: Kaxanga, caster de Dota 2
Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos do esporte eletrônico.
Hoje, falaremos com o Pablo, mais conhecido como Kaxanga, caster de Dota 2 que sempre marca presença nas transmissões da BTS Brasil.
Primeiramente, uma apresentação sua: qual é seu trabalho (para quem não te conhece), qual sua formação, quem é o Kaxanga fora das transmissões da BTS.
Eu sou Pablo Oliveira Franco Menin. Natural de Santos, São Paulo. Nasci em 5 de junho de 1991 e tenho 30 anos. Sou formado em Jornalismo. Meu trabalho atual é apenas com narração e já faço parte há 3 anos.
Como você começou a trabalhar como caster e como você chegou na BTS Brasil?
Comecei quando eu e mais um grupo de amigos organizamos um torneio amador com 1000 reais de premiação e não tínhamos quem transmitisse os jogos. Então eles sugeriram eu tentar, pelo fato de ter feito jornalismo e entender um pouco mais de comunicação. Vi ali algo que unia o amor pelo jogo e profissão, então resolvi estudar mais sobre o assunto e evoluir com técnicas vocais e conhecimento de narração. Cheguei na BTS há quase 3 anos, em Outubro de 2018. Havia um racha na época dos casters e percebi que teria vaga, então me ofereci ao Shaolin para fazer um teste e cá estou desde então.
Quais jogos/esports você narra atualmente?
Dota 2. Mas já narrei Counter Striker, Fifa, Automobilismo e Mobile.
Quais são as melhores partes e quais são os maiores desafios de se lidar com público numa transmissão ao vivo?
Melhor parte e receber o carinho e ver que o trabalho está sendo bem feito e bem recebido. Parte difícil acredito que seja o cansaço ou até uma enfermidade e você não consegue entregar o 100%, coisa que eu sempre tento em toda narração. Os haters fazem parte e eu até brinco com eles.
Ainda sobre desafios, como lidar com situações em que o chat da transmissão se torna um ambiente tóxico?
Tentar contornar o assunto, ser um mediador. Obviamente que a discussão saudável é aceitável. Mas à partir do momento que alguém falta com o respeito ou se excede as medidas drásticas como o banimento devem ser tomadas.
Quais dicas você dá para quem pretende começar como narrador/comentarista?
Acreditar em você. Cada pessoa possui um estilo próprio. Encontre o seu estilo de narrar/comentar e estude técnicas vocais e como se portar diante de público. O resto você tira de letra!
Alguns jogadores já comentaram em entrevistas sobre as diferenças de uma competição de esports em formato presencial e uma competição online. Para quem narra ou comenta, há alguma diferença também?
Com certeza! Sentir o calor do público em evento presencial deixa ainda mais emocionante a narração! Até narrar de estúdio tem diferença do que narrar de casa. Dependendo do horário não pode fazer muito barulho esse tipo de incômodo que pode atrapalhar uma boa narração.
Considerações finais: algum agradecimento que queira fazer, algum desabafo, algum comentário sobre o cenário dos esports, etc. Este espaço é seu!
Sempre agradeço o carinho do público comigo! Desde que cheguei na BTS fui muito bem recebido e evoluí muito como pessoa e profissional! Mesmo com um cenário local de Dota não tão forte quanto outros esports, sou sempre grato a essa galera que mantém nosso sonho vivo! Obrigado Jovens!
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Texto por Vitor Santos
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