BTS Entrevista: Hannabacon, jogadora de Valorant da Stars Horizon

Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos dos games e da internet em geral.

Hoje falaremos com a Hannabacon, jogadora de Valorant que atualmente está na Stars Horizon:

Primeiramente, uma apresentação sua: qual sua formação, qual seu trabalho, quem é a Hannabacon fora do Valorant, etc.

Meu nome é Yasmin Goetten, tenho 19 anos, tenho ensino médio completo e atualmente meu trabalho é jogar VALORANT, desde que saí do colégio. As vezes faço live também. Fora dos Esports, gosto de sair, praticar esportes (mais em específico fazer rapel), mas gosto de tudo um pouco que envolva natureza.

Como e quando você começou nos esports? E como veio a oportunidade de atuar pelo elenco com o qual você segue hoje?

Comecei nos Esports jogando CrossFire, em 2014, 2015 por aí. Na época, eu jogava no Notebook do meu irmão de vez em quando.

Quais são (ou quais foram) suas referências nos esports? Fique à vontade para citar quais nomes quiser!

Que eu me lembre bem, minhas referências no início foi o Matheus ‘mazin’ Araujo, na época “conheci” o competitivo e que existia um cenário por ele. (isso na época do crossfire). Na época em que joguei CS:GO, minhas referências eram a cAmmy e a showliana, eu adorava ver os campeonatos presenciais e assistir elas, sonhava muito em que um dia estivesse lá.

Quais dicas você dá para quem pretende começar uma carreira nos esports? Tem alguma dica ou palavra de incentivo especificamente para as mulheres do cenário?

Acho que assim como todo mundo que já passou por isso, eu  falaria: NÃO DESISTA. É um caminho difícil, você vai depender de pessoas, vai depender de oportunidades, mas não desista que uma hora chega.

Quais diferenças você vê no cenário feminino, comparando a época em que você começou a jogar profissionalmente com agora?

Penso que a diferença é bem grande, comparada a minha época no CrossFire, que não existia cenário competitivo feminino só no CS:GO que existia, mas não passavam de ligas trimestrais. Hoje com o cenário de VALORANT, além de contarmos com apoio e mídia, contamos com um calendário cheio de campeonatos que nos motiva cada vez mais, sem contar com o fato de agora ter saído anúncio de um mundial. 

Como foi o processo de “mudança de casa” para a Stars Horizon?

No início foi bem difícil assim, estávamos analisando outras propostas e colocando na balança o que seria melhor para nós como um coletivo, estava aquela doideira toda de final de ano, na época até a Mittens pegou covid, então foi bem “conturbado”. Mas no final deu tudo certo, a Stars Horizon é uma organização incrível, eu pesei bastante na decisão, pois já conhecia eles e queria muito voltar. Até deu um HYPE a mais mudar de organização, pelo jeito que eles nos receberam e a forma como foi tudo, querendo ou não deu um ar novo para começar 2022 bem. 

Recentemente, o elenco feminino do MIBR passou a jogar em duas modalidades, atuando no cenário feminino de Valorant e de CS:GO ao mesmo tempo; a decisão ocorreu por conta do cenário de Valorant ter um incentivo maior aos times femininos, comparando com o CS. Na sua opinião, a “migração” de uma modalidade para outra pode ser uma tendência no cenário feminino de FPS, por conta do incentivo maior no Valorant?

Tenho total certeza que sim, no início vai ser até um pouco difícil para as meninas conciliar as duas modalidades, mas acredito que com o tempo elas atuarão só no VALORANT.

Considerações finais: algum agradecimento que queira fazer, algum desabafo, algum comentário sobre o cenário feminino, etc. Este espaço é seu!

Só agradecer pela oportunidade mesmo e mandar um beijo pra todo mundo que torce por mim e pelas meninas, estamos muito animadas pra esse ano e queremos muito fazer nossa torcida feliz. Isso é Stars!

Gostou do bate-papo? Então segue a Hannabacon no Twitter, assim como a Stars Horizon!

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Texto por Vitor Santos

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