BTS Entrevista: Guipepe, comentarista e analista de Dota 2

Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos do esporte eletrônico.

Hoje, falaremos com o Guilherme, mais conhecido como Guipepe, analista e comentarista que sempre marca presença nas transmissões de Dota 2 da BTS Brasil:

Primeiramente, uma apresentação sua: qual é seu trabalho (para quem não te conhece), qual sua formação, quem é o Guipepe fora das transmissões da BTS.

Salve família, sou no momento o melhor comentarista brasileiro de Dota 2. Tenho absolutamente formação NENHUMA, porque o Guipepe adolescente resolveu largar a faculdade pra jogar Dota em 2013. Uma escolha não muito sábia, mas que meio que tá se pagando. Desde os meus 3 anos de idade, o meu principal hobby é jogar no videogame e/ou no computador, então trabalhar com esporte eletrônico era a evolução natural.

Como você começou a trabalhar como caster e como você chegou na BTS Brasil?

Comecei a trabalhar como caster extremamente sem querer. Fui pro-player de Dota entre 2014 e 2017, aí a carreira desandou e eu tava meio perdido na vida sem saber o que fazer. Eu era amigo de um dos caras que tava criando a missclick_tv (um salve pro Symon), que tinha o objetivo de ser concorrente da BTS. Aí no começo do projeto da missclick mandei um “me arranja um emprego ae” pro Symon, e ele falou pra gente testar; eles gostaram e entrei pra missclick.  

Fiquei lá por 3 anos até que a empresa morreu, e aí o único estúdio grande brasileiro não poderia ficar sem o melhor comentarista do Brasil, e com isso vim pra BTS no começo de 2021

Quais jogos/esports você narra atualmente?

Só Dota, tô desde os meus 13 anos jogando esse jogo maldito que não consigo largar.

Quais são as melhores partes e quais são os maiores desafios de se lidar com público numa transmissão ao vivo?

Sinceramente não tenho problema nenhum com público, sempre fui uma pessoa extremamente calma, então é difícil eu me afetar por isso. E também tenho a experiência como pro-player, função que costuma ser bem mais criticada pelo público.

Ainda sobre desafios, como lidar com situações em que o chat da transmissão se torna um ambiente tóxico?

Ou tu percebe que não consegue lidar com hate e só fecha o chat, ou bota a cara a tapa e lida com a toxicidade. Não tenho problemas com isso e não vejo como um grande desafio.

Quais dicas você dá para quem pretende começar como narrador/comentarista?

Se teu humor é facilmente afetado pela opinião dos outros, não comece. Se for pra ser comentarista recomendo ser bom no jogo, é MUITO difícil ser um bom comentarista sem entender profundamente o jogo, além de saber falar e expressar ideias de forma rápida e clara.

Alguns jogadores já comentaram em entrevistas sobre as diferenças de uma competição de esports em formato presencial e uma competição online. Para quem narra ou comenta, há alguma diferença também?

Nunca comentei diretamente de uma arena com público, então não sei. De estúdio, mesma coisa, só é mais interessante porque tu ta ali junto com a galera que trabalha contigo.

Considerações finais: algum agradecimento que queira fazer, algum desabafo, algum comentário sobre o cenário dos esports, etc. Este espaço é seu!

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Texto por Vitor Santos

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