BTS Entrevista: Adriano “Didico” Carrazza, piloto virtual

Alô fãs de esports e seguidores da BTS Brasil! Hoje temos mais uma matéria da seção BTS Entrevista! Semanalmente, traremos entrevistas com figuras ligadas aos games e aos esports, para que você saiba mais sobre os nomes conhecidos dos games e da internet em geral.

Hoje, falaremos com o Adriano Carrazza, piloto virtual que recentemente marcou presença nas telas da BTS competindo pelo BTS Pro Sim Series:

Fale mais sobre você: qual é sua formação, com o que trabalha/já trabalhou, quem é o Adriano fora das pistas virtuais.

Sou formado em Administração, atualmente tenho uma empresa de delivery de comidas saudáveis.

Como surgiu a paixão pelas corridas? E como você começou a competir nos games?

Surgiu a muito tempo atrás, meu pai sempre me chamava para ver as corridas da F1, na época do Senna, eu lembro que eu adorava. Sempre gostei de jogos de corrida, e meu irmão mais velho também, compramos o Primeiro Gran Turismo em 98, e jogávamos por horas para tirar carteira e ir comprando novos carros.

Você já começou competindo no Gran Turismo ou chegou a tentar algum outro jogo de automobilismo antes?

Eu sempre gostei de jogos de corrida em geral, simuladores etc., mas o Gran Turismo sempre foi meu preferido. Eu comecei a levar a sério depois do Lançamento do Assetto Corsa em 2015.

Muitas pessoas têm recorrido ao automobilismo virtual por este ser uma alternativa mais barata em relação aos carros de verdade. Como você vê esse crescimento do meio?

O automobilismo é uns dos esportes mais caros do mundo, onde pouquíssimas pessoas têm a oportunidade de praticar. O Automobilismo Virtual é bem mais democrático, onde uma pessoa com controle (no caso do Gran Turismo) consegue ser competitiva. O futuro no AV é muito promissor, cada dia temos pilotos reais competindo no virtual.

No automobilismo real, existem casos de pilotos virtuais que passam para os carros de verdade, como o italiano Enzo Bonito e o brasileiro Igor Fraga. Já pensou em fazer isso também?

Meu sonho sempre foi ser piloto no automobilismo real, mas não tive essa oportunidade ainda.

Ainda sobre essa transição do virtual para o real, quais são os desafios, na sua opinião?

Tirando a parte financeira, acredito ser o alto desgaste físico durante as corridas, tem que ter um preparo muito bom. E também a questão de não ter como treinar muito igual no virtual.

Quais são as suas inspirações enquanto piloto (tanto virtuais como reais), e quais nomes ainda podem surpreender, para você?

Pilotos reais são o Ayrton Senna, Tony Kanaan, Kevin Estre. No virtual tem muitos pilotos surgindo com talento, são vários.

Como foi a experiência de vencer uma competição de grande porte como a FIA Gran Turismo Online?

Foi uma sensação que jamais senti na vida, uma mistura de dever cumprido com emoção tudo junto.

Por fim, deixe suas considerações gerais: sobre o cenário, suas perspectivas para a carreira, algum desabafo ou agradecimento que queira fazer, este espaço é seu!

Minha projeção para o futuro é continuar no automobilismo virtual e com o sonho de aparecer uma oportunidade no real. Queria agradecer principalmente a todos os meus patrocinadores que acreditaram no meu trabalho: Thrustmaster, Extreme Simracing, PetMax, Porão Musical e Daniela Cleaning Service.

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Texto por Vitor Santos

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