Após saída da FURIA, arT revela ter tido desavenças com guerri

Após ter sua saída da FURIA anunciada, Andrei “arT” Piovezan fez uma transmissão na Twitch na noite da última terça-feira (16/04). Durante a live, o jogador falou sobre algumas desavenças que teve com o treinador Nicholas “guerri” Nogueira ao longo dos seis anos em que a dupla trabalhou junto, bem como discordâncias com restrições que haviam sido impostas pela FURIA:

“Em qualquer time, o pau quebra, você discute. Nunca aconteceu nada de mais. Já quase saí na mão com o guerri? Já. Já quebrou o pau e ele quis me tirar do time alguma vez? Já. Foram várias vezes”, revelou o jogador.

De acordo com arT, as principais rusgas aconteceram pelo fato da organização não permitir que ele visse sua namorada com frequência, algo que, segundo ele, demorou para mudar:

“Ele (guerri) já quis me tirar do time porque a gente era proibido de levar mulher para o campeonato e eu não podia ver minha namorada. Passei um ano e meio sem ver minha mãe, passei nove meses sem ver minha namorada. Era proibido levar mulher em campeonato”, recordou o jogador.

O jogador de 28 anos também detalhou outras restrições impostas pelo clube:

“Não posso ter vida social, não posso beber, não posso fumar também, não posso usar nicotina para me acalmar, não posso me estressar, não posso reclamar quando perdemos um round. Reclamação era a coisa que eu mais ouvia todo dia: ‘arT, você tem que ser um atleta melhor, você tem que ser um líder, você não pode reclamar”, contou.

Ainda segundo arT, Henrique “HEN1” Teles, que atuou pela FURIA entre 2019 e 2020, era um dos que mais se incomodava com as restrições do clube, as quais quase resultaram na saída do próprio arT da equipe:

“No começo, a FURIA era muito ditadura. O HEN1 falava sempre, ele ficava meio puto. Algumas restrições eu concordava, outras eram excessivas. Demorei dois anos anos para convencer eles que poderia ver ela em qualquer momento do ano. Eu não podia ver ela a não ser nas férias. Aí quebrou o pau, quase fui kickado essa época, ameaçaram me colocar no banco. Não podia ver minha mulher. Não queria ver ela sempre, só queria ver em bootcamp, em algum momento, uma vez a cada dois meses, só isso que eu pedia”, assegurou.

“Isso aí foi pesado. O HEN1 sofreu pra caralho com isso aí também, os moleques sofreram. Eu sofri mais porque eu namorava, os moleques não. Eu via minha mãe uma vez por ano”, finalizou.

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Texto por Vitor Santos

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