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CS2: Torneios em LAN pagarão US$ 34,8 milhões em prêmios

BLAST e ESL terão programas de incentivo aos times de CS2

Texto por Vitor Santos

Nesta temporada de 2025, haverá um total de 30 torneios de CS2 disputados em LAN, o que levou as organizadoras de torneios a traçarem estratégias para manterem as equipes na disputa. Uma delas foi aumentar as premiações e criar programas de incentivo. Colocando em números, os grandes eventos de Counter-Strike irão distribuir 34,8 milhões de dólares (205 milhões de reais).

O valor total é dividido em 21,7 milhões de dólares (128,3 milhões de reais) para as premiações dos jogadores, 7,7 milhões de dólares (45,4 milhões de reais) para os prêmios aos clubes e ainda 3,4 milhões de dólares (20 milhões de reais) referentes a incentivos de participação ou despesas das viagens dos times, as quais também são pagas pelas organizadoras.

Entre as organizadoras, a ESL é a que terá as maiores premiações e incentivos fixos aos clubes: 7,5 milhões de dólares (44,2 milhões de reais) e 2,9 milhões de dólares (17,1 milhões de reais), respectivamente. Além da ESL, temos BLAST e YaLLa como as outras organizadoras que oferecem prêmios e incentivos para as equipes participantes.

Por outro lado temos a PGL oferecendo os maiores valores para as premiações, embora o CEO da empresa, Silviu Stroie, tenha ressaltado que os prêmios serão pagos diretamente para as equipes, com estas decidindo como a mesma será dividida.

“Nesta indústria, a menos que um prêmio declare explicitamente “equipe”, “clube”, “prêmio da organização” ou “incentivo de participação”, presume-se que ele vá para os jogadores. Fazemos as coisas de forma diferente. Em vez de dividir os fundos entre diferentes categorias, tudo vai para um único pagamento à organização. As equipes receberão o valor total, com base apenas no desempenho, dentro de duas semanas do evento”, disse o CEO em publicação no X (antigo Twitter).

“Cabe às organizações decidir como usar o dinheiro, seja para salários, desenvolvimento de equipe, recrutamento ou operações. A PGL não vai ditar como as equipes devem alocar seus ganhos”, completou.

Abaixo, a divisão de valores por organizadora, com os valores em dólares:

ESL: 3,7 milhões em premiações/3,8 milhões para as organizações
BLAST: 3,750 milhões em premiações/3,760 milhões para as organizações
PGL: 5 milhões em premiações/150 mil para as organizações
StarLadder: 2,250 milhões em premiações
Skyesports: 1,5 milhões em premiações
YaLLa: 1,2 milhões em premiações
FISSURE: 2,250 milhões em premiações
Thunderpick: 850 mil em premiações
EWC Foundation: 1,250 milhões em premiações

Programas de incentivo às equipes

BLAST e ESL são as organizadoras que lançaram programas de incentivos para que as equipes de CS2 prefiram os próprios campeonatos das duas empresas em detrimento de outros.

Até o momento, o programa da ESL é o único com valor fixo, tendo três pilares base: presença nos torneios, audiência gerada e atividades promocionais relacionadas aos eventos da organizadora. Serão distribuídos anualmente 2,95 milhões de dólares (17,4 milhões de reais), com as 16 equipes que mais contribuírem recebendo valores proporcionais aos impactos gerados por cada uma.

Para isso, a organizadora elaborou uma fórmula que determina o quanto cada equipe receberá. O cálculo é feito com base na multiplicação dos pontos obtidos com base na audiência pelo número de torneios do ESL Pro Tour que cada time jogou. Importante lembrar que os campeonatos terão pesos diferentes quanto a duração do evento e a dificuldade de deslocamento dos participantes.

Campeonatos da ESL Pro Tour

  • IEM Katowice: 29/1 – 9/2

  • EPL Season 21: 1/3 -16/3

  • IEM Melbourne: 21/4 – 27/4

  • IEM Dallas: 19/5 – 25/5

  • IEM Cologne: 23/7 – 3/8

  • EPL Season 22: 27/9 – 12/10

  • IEM Chengdu: 3/11 – 9/11

Campeonatos da BLAST

  • Bounty Spring: 3/1 – 26/1

  • Open Spring: 19/3 – 30/3

  • Rivals Spring: 30/4 – 4/5

  • Bounty Fall: 14/8 – 17/8

  • Open Fall: 27/8 – 7/9

  • Rivals Fall: 12/11 – 16/11

Já no caso da BLAST, esta tem um fundo de participação financeira (FFP), o qual garante mais 2 milhões de dólares (11,8 milhões de reais) através do chamado FFP Minimum.

A empresa oferece também o FFP Bonus, que adiciona 500 mil dólares (2,9 milhões) ao FFP sempre que a receita bater alguma meta, além da FFP referente as taxas de participação que sejam perdidas, valendo mencionar também que os valores não utilizados vão para o FFP.

A organizadora dinamarquesa tem como meta a receita de 25 milhões de reais (147 milhões de reais) ainda neste ano de 2025. Caso a marca não seja alcançada, o FFP Minimum será mantido, com o FFP Bonus sendo ativado para cada 5 milhões de dólares (29,5 milhões de reais) sendo ganhos a mais.

Para participarem do fundo, os times de CS2 devem ser considerados elegíveis pela BLAST e, depois, se tornarem membros plenos, com base em critérios estabelecidos pela organizadora e obtenção dos tokens distribuídos a cada campeonato. Até o momento, a empresa não informou o número mínimo de tokens que cada participante deve conquistar para ser membro pleno do FFP.

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